Friday, April 18, 2008

Previously...em MINHA VIDA:

Eu tentei mas não deu pra ficar

Sem você enjoei de tentar

Me cansei de querer encontrar

Um amor pra assumir teu lugar

Eu tentei mas não deu pra ficar

Sem você enjoei de esperar

Me cansei de querer encontrar

Um amor pra assumir teu lugar

É muito pouco

Venha alegrar o meu mundo que anda vazio, vazio

Me deixa louca

É só beijar tua boca que eu me arrepioArrepio, arrepio

E o pior

É que você não sabe que eu sempre te amei

Pra falar a verdade eu também nem sei

Quantas vezes eu sonhei juntar

Teu corpo, meu corpo

Num corpo só

Vem

Se tiver acompanhado esquece,vem

Se tiver hora marcada esquece, vem

Vem

Venha ver a madrugada e o sol que vem

Que uma noite não é nada, meu bem

(Arlindo Cruz/ Picolé)

Wednesday, April 16, 2008

Direto do hipocampo de batalha


- Então turma, quantas palavras transparentes vocês conseguem ver neste texto?
- Se é transparente não dá pra ver, pssora.
- Lembra, vai... a gente tá falando disso desde fevereiro.
- Ah, tô ligado...é aquele bagulho de quando parece Português...sei.
- Bom...tem apartment aqui na linha 2, tem special na linha 8.
- Unhappy...
- Unhappy?
- Ué... unhappy não é UNHA?

Tuesday, April 15, 2008

Chega de saudade!

É uma sensação estranha. Ela geralmente se instala ainda durante a intro de um episódio de Cold Case, aos primeiros acordes de uma canção do Duran Duran, quando você pensa : " caramba...episódio anos 80!"

Se tem vodca vai vodca, se tem cerveja vai cerveja mesmo porque o que conta de fato é a absoluta certeza de que em cinqüenta minutos você estará se debulhando em lágrimas.

É meio também como aquele estado que a gente experimenta dois minutos antes de beijar um homem inédito. O medo do que já passou de mãos dadas com a excitação da novidade e...boom!...Batalha retorna com seu blog!

Antes de mais nada eu queria agradecer muito a todo mundo que perguntou e que insistiu. Jurei que não deixaria o último post completar trinta comentários seu uma explicação plausível para o meu sumiço, que vem desde aquela viagem, aquela que eu nem cabei contando,mas que por ter deixado a minha vida em suspenso por alguns dias ( ninguém tira férias em marçco impunemente...) acabou me assoberbando na volta.

E tem aquilo. Sem tempo pra ler os blogs amigos eu não ia encher esse aqui de posts, néam? A saudade de ler era bem maior que a de escrever, acreditem.

Teve luto, sim. Mas não teve bode. Fica, no entanto, pedido pra que todo mundo que eu amo se lambuze de repelente, o melhor perfume da estação. É um apelo pra quem tá dentro e pra quem tá fora desse Rio de amor que se perdeu.

Porque,meus amigos, só resta uma certeza, é preciso acabar com essa tristeza, é preciso inventar de novo o amooooooooooooooooooor.

Friday, March 07, 2008

Desidratei ainda agorinha


Tava companhando os mais previsíveis encontros e desencontros de Men in Trees. Sim, aquela série mulherzinha que virou meu manual de auto-ajuda. Litros via canais lacrimais.

São momentos assim, e a TPM, que parecem renovar meus votos com um tipo mais clássico e previsível de mulherice.

É que ontem, no bar, um gato que eu sonhei beijar a vida toda (hoje já com um pouco menos de cabelo e um pouco mais de pelo) e eu senti...PREGUIÇA. Juro. Beijar na boca já foi tão bom. Mas era no tempo em que eu acreditava.

A amiga que conversou comigo essa semana vai lembrar exatamente do que se trata assim que passar por aqui.

Pensar no caminho entre aquele beijo e a efetiva relação sexual de que tanto estou necessitada, e nas preliminares, e na eventual conchinha antes da retomada me convencem que, de algum jeito bem perverso, acabei assimilando um pouco o pragmatismo dos péssimos homens com quem eu tenho convivido.

E que eu talvez tenha curtido tanto aquele episódio especial de Men in Trees porque Jack e Marin, mesmo depois de meses separados, resolveram tudo ali na carroceria daquela picape charmosa.

Tá. Acho que ver essas cenas me deu ainda mais PRESSA.

Tuesday, March 04, 2008

É mais ou menos assim, Ril, "um feitiço sem farofa"

"São Paulo dá café, Minas dá leite e a Vila Isabel dá samba..."

Se a gente passa reto da Mangueira e faz uma pausa ali naquela faculdade ( acho que a única onde eu AINDA não estudei) que fica de cara para o estádio do Maracanã, a gente já está no perímetro que como eu disse ontem, tanto me agrada.

Num intervalo entre as aulas, para comprar pão, durex ou uns passes eu tenho duas opções: São Cristóvão ou Vila Isabel. É que na Mangueira não tem nada, gente. Sabem um bairro ao mesmo tempo industrial e residencial, cheio de calçadas vazias? Uma desolação.

No começo eu ia a São Cristóvão, mas nunca achava lugar para parar o carro. Um tumulto.

Numa primeira revisita à Vila, na feira de terça de manhã. Um novo mundo se abriu à minha alma ferrenhamente suburbana: na segunda semana o fruteiro já sabia o meu pedido, igualzinho ao padeiro, que funciona ali embaixo do consultório do meu gastro.

E à noite tem cereveja a beça pelas calçadas musicais. E sempre com essa aura meio Cheers, a ilusão de se estar num lugar where everybody knows your name. Com quase todas as facilidades daquelas terras boas da Zona Sul.

Eu acho que eu sou caipora demais para Botafogo ou Copacabana. Começo a ter noção de que a Baixada se esgota para mim mas preciso de acolhimento. E tô achando isso , aos poucos, na Vila Isabel do Noel que , mesmo enfeitada de calçadas musicais, tá longe do circuito turistinha viu, Ril? Por isso você não viu.

E é só falar em samba para a gente começar a rimar pobremente. Melhor passar a bola para a Carol Jr. e para a Ice Ice Baby contarem coisas da terra do Martinho com mais estilo e propriedade porque, dizem, "quem nasce lá na Vila, nem sequer vacila..."

Monday, March 03, 2008

Enquanto isso na tenda do pajé...

A "sociedade" fica ali no coração da Vila Isabel ( um dia ainda faço um post sobre como venho me apaixonando por esse bairro), já na vista do Morro dos Macacos.

É uma coisa Allan Kardec meets Santo Daime. Mais leitura do Novo Testamento e conselhos sobre a vida. Ok, se eu não tivesse sido absolutamente sugada pelo momento eu poderia ser cínica aqui e criticar o mau Português ou a sabedoria de rodoviária.

Mas nem sei bem se foi a beberagem, os passes ou as palavras reconconfortantes e compreensivas, mas eu saí da salinha me sentindo tão bem e e esperançosa. Mesmo com o sacerdote me dizendo para não comer carne, fumar, beber ou fazer sexo durante três dias.

Eu: (...)
Ele: Tá bom, minha filha, vem numa terça da próxima vez. E aproveita pra fazer a preparação três dias antes também, para a gente conseguir mais efeito. Vai com Deus. Smacks.

Como se o doutor Alberto tivesse me desalexandrado, sabem? Uma delícia ser eu agora, gente.

Friday, February 29, 2008

Coisas boas acontecem a pessoas boas.


E com o devido perdão aos desafetos: Eu sou MUITO boa. Pena não poder contar. Galega sabe. E pode garantir que é um pre-sen-tão.

Tem nada mais cafona que essa atitude "sua inveja faz o meu sucesso" e tals. É coisa de quem se dá importância demais.

Olho gordo, idem.

Mas a maneira como o sono vem me consumindo nas mesas de bar sugere mesmo alguma energia sugadora encostada em mim.

Vou a um centro espírita mais tarde tomar uns passes mesmo sendo uma materialista convicta que não crê em espíritos mas que acredita muito no bem que pode vir de um ser humano que dedica seu tempo a oferecer bons fluidos a quem não conhece.

O fim-de-semana de TODOS nós vai ser lindo. E o futuro também!

Tá bom, filhinha?

E Helen, me manda de novo o convite pro Bactéria. Fiquei tão honrada e surpresa que a emoção me fez apagar o e-mail. Mais uma pro pacote de coisas boas. Sério.

Wednesday, February 27, 2008

Beijo, se liga!

Eis que eu tenho um stalker.

Minha amiga Ana acharia divertido falar para um stalker que nem mesmo sabe o significado da palavra stalker.

Porque a gente tem experiência com letramento e tals e sabe que os minimamente alfabetizados não cultivam aquele irritante hábito de escrever em caixa alta.

Foi por isso também que eu dei um tempo nos detalhes da VP por aqui porque eles eram reproduzidos de forma maldosa e deturpada - como bem cabe aos obtusos (Oi? Te dou um Aurélio?) - bem no meu scrapbook.

Ignore. Outro perfil. Ignore. Outro. Ignore. Mais outro.E a gente vai ficar nessa punhetagem até eu recrutar um hacker de responsa.

Confesso que no fundo eu até fiquei meio vaidosa de saber que alguém se interessa tanto pela minha vida, mesmo nos momentos de calmaria. E que eu deixei de escrever esses dias para gerar uma crise de abstinência no meu stalker.

Mentira.

É que como o Big Brother também já deu e o campeonato do Flamengo já ficou velho, acabei ficando sem assunto.

Just for the record: CRÉEEEEEEEEEEEEEEEU! (E não é só para a torcidas rivais)

Mas eu tô aqui. Ciente de que fiz uma boa ação. Porque o meu stalker vai amaaaaaaaar ter sido citado nesse espaço que ele acompanha com tanta atenção e carinho.

Monday, February 25, 2008

Oi, Leandro!

Com a correria da volta as aulas e na ausência de sucessão de eventos relevantes na minha VP, passo hoje só para deixar um beijo especial para o meu fiel fã-clube da Ilha do Governador.

Thursday, February 21, 2008

No quartel de Abrantes

* Estou gorda. E dura, sem poder comprar novas roupas que disfarcem a minha recém adquirida pança.

* Ontem na aula NÃO TINHA CARTEIRA para todos os alunos. Eles estudaram EM PÉ. Algum leitor por acaso trabalha no RJ TV?

Lembram , né? Eu precisei mudar de escola porque fiquei excedente numa unidade onde quatro turmas foram eliminadas. E eles resolvem assim, enchendo as salas...o diário novo tem 55 linhas...para 55 nomes. Vai ser engraçado.

* Pelo menos o Flamengo vence clássicos e meu cabelo tá lindo. Mas aí eu ligo a TV e aquele doutor e aquela menina pastora louca tão lá falando merda e se marqueteando como gente melhor que os outros. BALDES.

* Mas a única verdade que importa mesmo é que eu nunca estive tão LISA em toda a minha vida. E não é do meu cabelo que eu estou falando. E nem de dinheiro.

* Hoje eu vou tomar um porre e agarrar o primeiro perdedor que cruzar o meu caminho. Só para vir aqui reclamar amanhã.

Wednesday, February 20, 2008

Revoltadinha da Estrela

Eu bem podia ter vindo aqui contar das últimas agruras. Do novo artefato ortodôntico que parece um instrumento de tortura medieval, do tempo que não sobra mais, do calor que não falta nas salas com três milhões de alunos, mas eu sempre acho que se o meu saco tá cheio não é muito meu direito encher o dos outros.

Mas não tenho como não comentar, por exemplo, a eliminação do Fernando do Bog Brother ontem. 62% de rejeição. Acho que só senti tanta dó da Jaque. Se alguém foi vítima de preconceito nesse programa, de verdade que foram os dois. Porque quem tem cara de bem nascido nunca vai ser apioado numa disputa contra quem é gordinho ou tem cabelo duro.

Fernando foi o único nesse programa a realmente chorar DE OLHOS MOLHADOS e ele acabou se estrepando justamente por isso: por ser sincero pra caramba em todo o seu conservadorismo e marra de playboy. Enquanto isso o público mantém gente de péssimo caráter como o Marcelo e a Thatiana na casa.

Ainda bem que agora tem Queridos Amigos no lugar do PPV. Estou adorando a série. O texto, as atuações e , principalmente a premissa, que me lembra um filme que eu venero : O Reencontro, de Lawrence Kasdan. Além disso, a ambientação da trama no ano de 1989, quando eu ensaiava me tornar uma adolescente politicamente engajada tem apelo demais para mim que, tal qual os personagens mostrados ali, também vi o meu sonho de um Brasil melhor ir para as cucuias.

Estive pensando nisso na última terça-feira, no show da Marina Lima. Uma cantora que eu simplesmente não me permitita gostar. Música boa para mim tinha que ter conteúdo político-filosófico, a idiota.

A Marina não tem mais voz de verdade. Quem canta é o público. Mas é muito emocionante perceber que ela não deixa a peteca cair e se aproxima da platéia de todas as outras maneiras possíveis. O show no pequeno Teatro Rival, dizem, foi uma iniciativa dela, esnobada pelo Canecão-grande-palco-da-MPB. Lugar nem para uma formiguinha além de quem tava ali.

E enquanto isso, em frente ao Copacabana Palace, Cláudia Millllllk realiza sua fantasia megalomana de se tornar a Madonna brasileira. Não sei se vocês sabem, mas apesar de ser uma reles professorinha, tenho amigos que são alguém na noite e eles conseguiram me infiltrar no disputadíssimo lounge da área VIP.

Para aturar as músicas do Babado Novo a gente precisa de muita cachaça na cabeça, mas ouví-las repetidas à exaustão e acompanhadas do CPM22 só mesmo à beira do coma alcoólico. O que é ainda mais fácil de acontecer quando tem breja de graça. E celebridades a quilos para gongação ao vivo.

Porque esse mau humor não chegou hoje, né?

Friday, February 15, 2008

Would you be my Valentine?

A todos os Frenemies que não acreditavam ver aquele certo rapaz casado, recolham as apostas. Ele de fato se retirou definitivamente do mercado. Mas algumas coisas permanecem, como aquela característica mania de fazer piadas inadaquadas.

- Poxa, dá um sorriso para a câmera!
- Eu já tô casando, você ainda quer que eu sorria?

Ele é assim mesmo. E a comemoração tava tão legal. Teve chuva antes, noiva chorando durante e amiga balzaca devidamente blindada pela companhia de um amigo gay.

A mãe da noiva, na despedida, fez questão de oferecer a energia positiva dos bem-casados:

-Pra você segurar ele. Quem sabe você não é a próxima?

Eu adoro esses momentos da minha vida em que eu pareço uma heroína atrapalhada de comédia romântica. SEMPRE parece que alguma coisa MUITO emocionante vai acontecer na cena seguinte.

Corta.

Thursday, February 14, 2008

Tudo ao mesmo tempo agora

Tem uma pessoa que sempre enche as garrafas meio vazias da minha casa. Vinda da rua naquele calorão, só encontro água temperada na geladeira.

Quando ela toma banho aqui faz sempre questão de usar o sabonetinho menor. Mesmo que seja aquele que eu mandei manipular a trinta paus. Mas eu não ligo.

Porque eu sei que isso do sabonete e a preocupação com as minhas garrafas são genuínos gestos de amor de quem sempre se acostumou a automaticamente abdicar do melhor em prol dos seus rebentos. E a cuidar de pequenos detalhes para que nada lhes falte. Mesmo que eles já tenham passado da idade.

Gente, hoje é aniversário da minha mãe!!!

*

E também o dia em que a Gabi e o Moreno vão trocar votos de eternos amor e pentelhação mútua. Tão queridos. E bem no Valentine`s day. Romântico!

*

E acabei de saber da morte de um dos professores que mais me influenciou na faculdade. Eu era toda enturmadinha com a equipe de Literatura Portuguesa mas ele era daquele tipo de gente tão especial que dá até vergonha de a gente ser só a gente. Reli uma carinhosa dedicatória num livro para lembrar de que pelo menos por um ou dois minutos ele chegou a saber quem eu era e acreditar em mim de algum jeito.

*
Roda a roda. Vou ali me maquiar.

Wednesday, February 13, 2008

Às armas

Eu até teria ficado quieta porque, vocês sabem, tem pouca coisa que eu goste mais nesse mundo do que as classes populares. Mas eu ouvi "É a teacher. A boca de lata".

Aí me achei meio que na obrigação de propôr um concurso de nomes que jamais darei ao meu futuro filho:

- Kaiala
- Amanda Sabrina
- Kimberlin
- Myllena Karen
- Patrick Lennon
- Glória Tatiane
- Warllace
- Djeniffer
- Raylander

Vingativa, nada.

Morde aqui

A gente vê que tá ficando velha quando começa a conhecer as pessoas depois de dois minutos e advinhar o que elas vão dizer mesmo sem muita intimidade, sabe?

Tipo quando num bar você pede uma coca light. Um sorrisinho irônico invariavelmente começa a desenhar a crítica que se anuncia:

- Mas você tá comendo pastel com catupiry! Não é meio hipócrita beber coca light?

Me dá um cansaço tão grande da vida ter de explicar que são 350 calorias menos. E que mesmo que não "adiantasse nada", que o problema é meu, que eu PPREFIRO de verdade o sabor da light e tudo mais. E, sei lá, que raio de conversation starter é esse? Quando foi que ele se tornou permitido? Só eu atraio esses loucos?

Gente assim já tem tudo tão arrumadinho dentro de suas pequenas cabeças que eu tenho medo de, com minhas declarações, acabar derrubando alguma outra antiga noção pré-fabricada.

Então eu prefiro calar para respeitar o jeito de viver de quem eu acabei de conhecer.

Monday, February 11, 2008

Vida própria em foco

Começo de ano em escola nova, com turma nova e com amigos novos é igualzinho a começo de Big Brother. A gente nunca pode antecipar com certeza como a dinâmica do grupo vai desenvolver e se a gente pode sonhar mesmo em ficar para sempre nesse clima de interesse na novidade, de querer descobrir o outro e nem pensar no tipo de problema que vai ter . Porque eles SEMPRE acontecem.

Tem outra coisa engraçada. O Orkut vedou a todos os seus membros o direito de perder contato com as pessoas que deviam viver só para o Carnaval. "Oi, te add, ok? " É ainda pior do que encontrar os colegas do primário e descobrir depois de três scraps que voce não tem mais nada a ver com eles. Porque você já sabia de início.

E o Sol esperou que eu estivesse dentro de uma sala lotada para voltar a dar as caras. Junto com o calorão e os mosquitos. Porque eles parecem eternamente inseparáveis.

Thursday, February 07, 2008

Ainda desnudando o Carnaval

Tem gente reclamando que eu esqueci de contar o maior enredo que passou da Sapucaí: eu pagando peitaço na avenida. Fui trocar o top e o sutiã , como que tomado de vontade própria, despencou.

Nhenhenhém envolvendo Mangueira também já deu. Nem concordo muito com essa justificativa de que a escola , diante dos problemas enfrentados, desfilou como café-com-leite. O último campeonato, em 2002, contava de todo o Nordeste brasileiro, uma riqueza. Não sei se dava para construir pauta só com o frevo, que é só um pedaço do Recife, que é um pedaço de Pernambuco, que compõe o Nordeste que fez a Mangueira consagrada. Aquele desfile de bonecos ficou mesmo monótono e não se pode mesmo ganhar todas. E eu tenho aqui meu corpo ainda moído pela fantasia desumana que eu precisei carregar embaixo da chuva.

Mas primeira coisa que eu ouvi hoje na escola foi o samba da Beija-Flor. O tipo de iniciativa que me faz amar essa comunidade a cada dia com mais fervor. Nada de rima para ELA ELA ELA.

A má vontade com a escola do Neguinho eu acho saudável. Não gosto de hegemonia no Carnaval, desmotiva. Mas é chato ouvir certas abobrinhas de quem sequer se dignou a olhar o desfile da agremiação de Nilópolis. Se comprou, pelo menos entrou para desfilar como uma genuína campeã, conjugando graça e disciplina. Comunidade que impõe respeito!

E o eterno recalque viradouresco. Paulo Barros, eu te amo. Mas não é o enredo que tem que contar o carro, funciona justamente ao contrário. Aquela pista de esqui deu em dois segundos e me incomodou um monte ver aquele resto de fazedores de gelo na pista.

Como eu disse ontem, tudo começa hoje e as comissões de Carnaval não experimentam recesso. Aposto muito na Mangueira mordida e raçuda, unida de novo. A associação com o tráfico ficou mesmo para piada de sala dos professores, onde tem se ouvido, por exemplo:

- Que tal um café, gente? Cadê o pó?
- A revista da Natura tá aí? Tô a fim de comprar um pó.

hahahahahaha. Qualquer coisa que desvie do assunto meu-peitinho-de-fora, gente. Ri aí, vai.

Wednesday, February 06, 2008

Carnavalizando

Não consigo lembrar da última vez em que a Mangueira esteve de fora do desfile das campeãs. Desde que trabalho na comunidade o retorno pós recesso momesco foi sempre marcado pela comemoração. Não sei como vai ser amanhã.

O mau resultado talvez tenha começado a se desenhar já na escolha do enredo. 100 anos de Cartola ou 100 anos do Frevo? Sem saída para a diretoria. Aquela, a antiga. A que caiu diante de pesadíssimas denúnicas de associação com o tráfico.

Foi um desfile muito tenso. Com chão escorregando, plumas derretidas e diretores de ala beirando a histeria.

Prefiro mesmo pensar que os pontos subtraídos das fantasias e da evolução se devam mesmo à chuva e que a escola não tenha sido punida por questões políticas. Seria muita hipocrisia da LIESA , dos jurados ou de quem quer que decida essa bagaça e isso tiraria até o brilho da merecidíssima, incontestável vitória da Beija-flor mesmo diante da Unidos da Tijuca, para mim a detentora do enredo mais criativo, brilhantemente defendido na avenida.

Mas foi mesmo um carnaval estranho, de chuva e recolhimento, marcado nas minhas relações pessoais por muito stress e possíveis rompimentos definitivos. Talvez tenha sido o fim simbólico daquela droga de 2007 que, nessa conta, seria também o ano da morte de Heath Ledger.

E tudo ficaria explicado e esperançoso de novo. Porque 2008 só começa mesmo amanhã.

Monday, February 04, 2008

Sei lá, não sei não

A Mangueira é tão grande que nem cabe explicação!

Saturday, February 02, 2008

Meninos, eu vi!!!


A Carrie White embaixo de sol escaldante, sambando no bloco.

Se a gente marcasse , não encontrava. Como aconteceu com a Delaidinha, que me deu o perdido do milênio.

Cris deixou Rose e o respectivo sob meus cuidados antes de pedir pra sair, ainda no trajeto do Bola Preta.

Na blogosfera, como na vida, tudo-puta-e-viado mesmo.
Tudo.

Friday, February 01, 2008

Grito de Carnaval

O bicho já começou a pegar malvado por aqui.

Se eu sumir prolongado me procurem em algum bloco ou sarjeta da cidade.

Beijos a todos. Sebebernãodirija!!!!

Pink is the new white

É engraçada essa coisa de estação.

Vocês também acham que quando um tom se encontra escandalosamente na moda ele se transforma automaticamente numa cor básica.

Rosa sempre foi tão complicado, mas tá aí, em todo lugar...com verde, com marrom, com roxo. Assim, uma cor BÁSICA.

Tuesday, January 29, 2008

É de perder o sapato...

O Carnaval está aí.

A previsão do tempo está aqui.

Meu figurino, o 22, está no site.

E o meu brioco , na mão.

Vingança do Cartola?

Monday, January 28, 2008

Continuan guapos

Oi, gentes!

Contrariando toda a fé que vocês depositaram em mim ali na enquete, volto das minhas férias absolutamente lisa. Mas feliz, descansada e com um bronze de dar inveja a qualquer patricinha do Pepê.

Pelo que me contam, o astro-rei deu muito mais as caras ali mais ao sul. O que é muito louco se eu pensar que menos de 48 horas atrás eu estava comendo fondue na Serra.

Coisas que só acontecem comigo e que nunca cabem num só post. Tipows como a giganteza do Rio Grande do Sul e as piadas internas que a gente cultiva em períodos de recesso.

Buenos Aires continua aquela delícia de ilusão luxo-poder-e-riqueza. Me critiquem o quanto puderem, mas para alguém que- como eu - não vai a Nova York o tanto quanto merecia, atravessar os templos do alto consumo no Galerias Pacífico é quase como admirar os afrescos da Capela Sistina.

Não pode comprar muito? Console-se com o bom e velho porre de Quilmes e cure-o com uma quantidade insana de empanadas. Nada de alfajor, ok? Isso é coisa que a gente traz para comer no Brasil porque na Argentina as sobremesas são insanamente deliciosas e o Häagen-Dasz é vendido naquela moeda enfraquecida a preço módico. Eu quase parei completamente de beber água para consumir apenas Red Bull.

Ah...e essa coisa de rixa, como eu sempre digo, só existe mesmo na nossa cabecinha pequena. Geralmente mais na de quem nunca provou essas e outras delícias da vida portenha. Os caras tão muito mais preocupados em viver a vida deles do que em sequer pensar que o Brasil existe como rival ou qualquer outra coisa além de depositário de valiosíssimos dinheiros.

Com os uruguaios é que eu acho difícil, mas ninguém concorda comigo e eu tenho preguiça dessa polêmica.

Bom, voltei. Voltem também.

Wednesday, January 16, 2008

BBBreak

Vou precisar dar um tempinho daqui e dos blogs amigos por um excelente motivo.

Lembram o que eu fiz no verão passado? Tô indo ali fazer de novo, só que agora às avessas, começando em Buenos Aires e terminando em Porto Alegre.

Antes do Carnaval eu volto.

Batam sempre que uma hora dessas tem pauta. Beijos!

Tuesday, January 15, 2008

Vibe COCOON

Dia de Paredão é dia de olhar Duas Caras.

Tem uma coisa que eu adoro nessa novela: essa coisa de romance entre coroas.

O eixo Renata Sorrah-José Wilker- Susana Vieira- Antonio Fagundes- Marília Gabriela.

Só falta Betty Faria largar o Hilbert e cair na pegação descontrol também.

Acho digno!

Undersize me!

Soquei na mala calçados, lingerie, acessórios, bijuteria, maquiagem, minha micro farmácia, câmera, carregador de celular, duas camisolinhas.

Não tem mais nenhum lugar para ROUPA.

E o mais contraditório é sair como uma mendiga pelas ruas porque tudo o que presta e é candidato a ser levado já tá limpo e intocável.

Formol = amor

Resisti ao medinho da zica que eu tive ano passado e aproveitei a pasmaceira no Big Brother ( peitos de fora, Thalita e sua infinita caixinha de assuntos, same old...) para dar um trato no look antes de viajar.

É o fim de um dilema capilar histórico.

Eu fiquei linda, gente. Só falta aprimorar o créu para arrasar nos corações hermanitos.

Monday, January 14, 2008

Temporada de caça ao careca

Ontem não teve tapete vermelho nem vestido de grife no anúncio dos e vencedores dos Golden Globe mas , como sempre, o prêmio se confirmou de fato como uma prévia do Oscar , onde NO COUNTRY FOR OLD MEN e os irmãos Coen se desenham como apostas certas bem como Johhny Depp, Cate Blanchet, Javier Bardem e a menina da biografia da Piaf. Pronto. Quando saírem os finalistas a gente põe um dinheiro na mesa.

Extreme makeover













Não há dúvidas de que Marcelo se engordou e cultivou barba cerrada para fazer um tipo mais envelhecido, austero e respeitável dentro do Big Brother. Eu acho que talvez ele nunca tenha conhecido um psiquiatra de verdade na vida e montou seu personagem a partir de estereótipos que ele retirou de desenhos animados. Escroto.

Sunday, January 13, 2008

Confissões em série

Thatiana justificando para Juliana não ter dito aos outros brothers que era jogadora de futebol:

-Eu tinha medo que pensassem que eu sou alguma coisa que eu não sou. As pessoas têm muita MALDADE na cabeça.

Nem a palavra lésbica ( ou sapatão, homossexual, whatever...) elas conseguem dizer.

Que gente medieval, credo!

Mas é ótimo saber que Vidaloka queria pegar no BBB, né, gente?

Saturday, January 12, 2008

A melhor invenção do verão

é essa coquinha, valiosíssima na hora da ressaca, quando a gente precisa arrotar mas não pode encher demais o extômago senão vomita. 250 ml é a medida certa.

É que o Carnaval já começou aqui no Rio, galera. Mal vocês piscam o olho e tá lá a Beija-flor de novo na casa do BBB.

Vou ali sambar e já volto.

"I'm not a homewrecker!"

Gente, vocês não vão acreditar!

Eu tava inocentemente passeando pelo shopping quando, na hora de pegar a escada rolante, distraidíssima...não é que eu separei um casal que tentava subir de mãos dadas?

Foi a coisa mais inconsciente do mundo, eu tava olhando para o chão quando isso aconteceu. Espero que não seja mesmo a minha sina me enfiar em agrupamentos estabelecidos.

2008 será diferente!

Friday, January 11, 2008

Preconceito de quem mesmo , cara pálida?

Marcelo diz que PRECISA ( Gostou, Quéroul?) mostrar ao Brasil que um homossexual é capaz de ser uma pessoa equilibrada e bem sucedida.

Na hora de se confessar para Gyselle, ele começou o choroso discurso dizendo que veio ao mundo carregando uma cruz.

Que exemplo de gay bem resolvido! Não é mesmo, minha gente?

Imaginei a resposta que a Bianca não teve a chance de dar:

-It`s no longer a big deal, honey...get over it because we already have.

Dá sempre pra descer mais um pouquinho

Marcelo foi se confessar gay com Bianca, alegando precisar de ajuda para lidar com Gyselle. Tá...se ele sabia que era gay e que ia se comportar como gay, para que ficar galanteando a menina? Pra fazer esse drama agora, lógico! Esqueçam o que eu disse no post anterior porque esse psiquiatra-wannabe também tá afobado pra fazer pauta. Bom pra Gyselle.

E isso de falar no pézinho da orelha? Tá bem claro que ele quer que role fofoca na casa para pagar de vítima perseguida. De quebra ainda expôs a Bianca, relembrando o comentário dela sobre pessoas do mesmo sexo que se beijam: "Você foi preconceituosa", ele disse. Na hora em que a coitada começou a elaborar uma resposta, ele cortou com aquele papo de minha-vida-bla-bla-bla e saiu fora, dizendo: "Tem noção do que eu vou causar no Brasil inteiro?"

Marcelo afirma ter a missão de evitar que pais expulsem seus flhos de casa por serem gays e mostrar que homossexuais não são necessariamente efeminados. Seria mesmo um grande serviço à sociedade... antes de 1967, talvez.

Céus! Se eu já não ia com o Jean original o que dizer dessa cópia mal acabada e forçada? E perversaaaaaaaaaaa!

Complexo de Gabriela

Eu não sei se é vergonha alheia ou medo de perder espaço o que tem movido Jaqueline numa verdadeira cruzada contra os excessos na casa. Ela já começou a roltular as pessoas ( confesso que adooooro quando ela chama o psiquiatra-wannabe de DICIONÄRIO) e dividiu a casa entre duas turmas que ela chama de "loucos" e "sensatos", na qual ela se inclui.

Ela pode até ser uma cobra mas deve ser mesmo um saco conviver com a macaquice de gente como Thatiana e Marcos. Agora poucou mesmo Vidaloka tava malhando como uma pessoa normal e de repente achou de sair correndo para dançar e pular no jardim, no que foi imediatamente acompanhada por Marcos, como se isso fosse mesmo uma coisa natural, que todo mundo faz às sete da noite.

Todo o gestual sugeria o vislumbre daqueles clipes onde os participantes aparecem loucuras engraçadíssimas que o público adora. Estavam os dois artificialmente tentando gerar pauta para o programa. Não consigo perceber um músculo sequer de espontaneidade nesses participantes. Até o xixi na cama deve ter sido calculado.

Marcos já começa a ser reconhecido pelos rivais como um forte candidato pelo claro espírito de liderançca que procura demonstrar e pode ser votado por isso. Thatiana pode ter baixado um pouco a bola depois da euforia inicial, mas também não sei se se garante no papel de mascotinha da turma.

Na mesma linha eu-nasci-assim-eu-cresci-assim, Fernando foi chorar pitangas com Marcos sobre seu "relacionamento" com Natalia. Ele quer mais atenção, diz que acha que ela se afasta por medo de se apaixonar ( que gente modesta!) e já justificando uma eventual escrotice, adianta: "sou orgulhoso, não corro atrás de mulher."

Mas ele vai lá tecendo um enredo. E a Bianca, gente? O charme Garota carioca suingue sangue bom tem prazo de validade e não pode sozinho garantí-la só na base do jeitinho meigo e das histórias de bebedeira. Ela quer tanto ficar bem com todo mundo na casa que acaba se relacionando com todos de forma extremamente superficial. Não tem alegria e alto atral que sustentem um candidato que não constrói alianças sólidas ou um plot para distrair o público.

Acho que é por aí que Marcelo e Gyselle - aliados? -vão fazendo um jogo inteligente. Vestindo estereótipos e se fazendo notar dentro da casa de forma decisiva: ele, acolhido. Ela, rejeitada. Mas acima de tudo, aparecendo sem fazer uso de gritos de guerra ou coreografias improvisadas à guisa de entrosamento e suposta joie de vivre.

Dúvida existencial

Sexta-feira na casa, todo mundo arrumado. As meninas maquiadas, os rapazes trajando calças...e Marcos ali, peito de fora, mal ajambrado e de certa forma até repulsivo.

Ele tem lá um corpão, mas não sei se fica bonito andar pelado assim o tempo todo. Aquela sunga dele, uns dois números menor. Pagando cofrinho e ossinho da bacia.

Ele acha que é galã, fa-to. Deve ser o mais sexy da rua dele. Tá bom.

Povo do PPV... alguma vez na vida ele vestiu camisa dentro da casa?

BBB-love

Se eu fosse editora-manipuladora do programa, vocês bem sabem, eu investiria num triângulo amoroso entre a Juliana e dois amigos do peito (Rafael e Alexandre) que disputam o coração da moça , dividos também entre o amor por ela e a amizade um pelo outro.

Além disso tem ainda alguns casais que eu adorria ver no BBB, pela ordem:

1. Marcos + Thalita
2. Alexandre + Juliana
3. Rafinha + Gyselle
4. Bianca + Thalita
5. Felipe + Jaqueline

Altas revelações

1) Demagogia mode: ON! Muita pena de gente que acha que tem uma GRAAAAAAANDE missão na Terra.

2) Thalita tá a fim do Marcos. Eu gosto da associação. Ela é culta e informada. Ele acha que David Bowie é "aquele cara de 24 horas". Será que ele ainda pensa que ela é dissimulada?

3) Meus respeitos à Thati Vidaloka. Escolheu um excelente dia para perder a voz. Até eu estou esquecendo de como ela é mala.

4) Eu não odeio mais o Felipe. Sempre tive dó de homem com tetas.

5) Alexandre tá ótimo com esse chapéu preto. E ele joga xadrez, minha gente. Juliana, até quando resistirá?

BBB-SUIPA

O Renato não entende o meu gosto por personagens-cachorras como a Gyselle e a Jaqueline. Eu preciso relembrar que é meu espírito gongador o que mais me apega aos reality-shows. Eu gosto de ver gente sem noção falando e fazendo merda e essas mulheres, acostumadas a serem paparicadas por onde andam em função de suas bundas, geralmente fornecem material genuinamente divertido. Eu quero que as duas fiquem, mas acho difícil que escapem do paredão próximo e podem se esbarrar já na primeira disputa. Elas claramente não se gostam. Fica ainda mais legal!

Quase tão legal quanto que descobrir que o psiquiatra-urso-fofo-centrado é na verdade um torturador de animais, mas muito menos legal do que ler uma notícia como essa aqui.

Natalia é que era mulher de verdade


Chegando na madruga, tentei acompanhar a prova do líder pelo canal-reprise quando os BBBs se preparavam para jantar. Fiquei assombrada com o tamanho do prato que a Natalia preparava. Miss pode comer tanto assim?

Mas saibam...ela estava fazendo o prato do Fernando, que ela tinha beijado menos de 24 horas antes. Gente, nem a minha mãe sexagenária faz o prato do meu pai! Que subserviência ridícula e anacrônica!

Agora acredito, sim, que ela só foi pro programa para arranjar marido.

O filme

Seria hipocrisia minha declarar pouco apreço por um filme que me divertiu tanto. Por outro lado, se o mérito da história é desmascarar algumas situações ignoradas pelo grande público, me incomoda um pouco que o filme opte por corroborar a idéia de que existe sim recuperação para um traficante, desde que ele seja de classe média.

Tem vaporzinho no morro que também é viciado e não sei se há muitas juízas no mundo preocupadas em oferecer a eles um tratamento diferenciado do mega-traficante-sem-escrúpulos-que-lucra-com-a-desgraça-alheia que, igualzinho ao Johhny, também só vende o que querem comprar dele.

Ah, libera logo essa merda.

BBB-econômico


Já falei que não sei de onde saiu meu PPV? Tá aí mas eu não comprei. Eu não tenho mosaico mas parace que quem pagou também não.

Ter SEMPRE um canal interessante para assistir é uma boa saída para quem tem procurado, como eu, minimizar os excessos de energia e de dinheiro que demandam essa tal vida própria.

Já dispensei uma viagem, praia e show e com isso deixei de consumir dezenas de unidades alcoólicas que me custariam o fígado e os olhos da cara.

Tranquilizando a Ril

Tudo uma maravilha, amiga. Ontem teve cineminha, cervejinha na Praia do Leblon enquanto eu esperava um charmosíssimo restaurante indiano abrir. Então teve choppinho na orla de Copa e muita conversa fiada, não só sobre o Big Brother. Fiz todo mundo - até quem tinha obrigação profissional de assistir- perder a prova do líder, que eu jurava que seria hoje.

Ah, muito bem acompanhada de um quarentão grisalho, bonito e espirituoso. Gay, é lógico.

Tô tentando dar um tempo da Lapa e de alguns excessos porque ainda vem viagem e Carnaval por aí.

Thursday, January 10, 2008

Mas nem só de BBB vive este blog


Em épocas normais eu contaria em detalhes a hitória de um amigo meu que, convidado para um chá de bebê, replicou: "Mas como é isso? Vocês pegam um panelão de água fervente, amarram o bebê pelo pé e vão descendo devagar?"

As cálega de trabalho: "Não, que horror".

Ele: "Seria ótimo. Ao invés de Mate Leão, vocês teriam um mate bebê".

Um cara assim é que tinha que entrar no Big Brother.

Mas não vou gastar tempo com isso. Tô indo ali olhar o mar e já volto.

Tô fora, tô dentro

Tá bom, então.

Essa mesma galera que agora troca figurinhas sobre lexotan, dermonid e outras bolinhas estava ontem escandalizada com o aumento do consumo de drogas ilícitas entre os jovens de classe média.

Odeio falso moralismo.

Top 5 Xandão

1. É gato.
2. Se joga na experiência que está vivendo de corpo e alma, sem ficar pensando toda hora no que o público pode estar pensando...admite ter passado a mão na bunda de travesti e pedido dinheiro a mendigo.
3. Poderia se valer do estereóripo de caipira, mas ao contrário disso, se coloca no grupo como um homem do mundo.
4. É o mais engraçado.
5. Tá apaixonado e não é correspondido, tadinho.

Bottom five Vidaloka

1. Tem certeza absoluta de que seu jeito-moleca tá agradando e de que vai vencer o programa.
2. Tem a horrível mania de tirar a calcinha do rego de dez em dez segundos e depois agarra um sanduíche com a mesma mão.
3. Fala muito. E alto.
4. Tem o pior tipo de dscurso coitadinho-bbb: "eu tô fora do padrão de beleza, não vou ser chamada pra posar nua nem nada". E colocou silicone para quê?
5. É professora de Inglês.

BBB-faquir


Eu vaticinei. Nem tem 48 horas de confinamento e já acabou o suco. Será que vai ter cobra engolindo cobra? Hein? Hein?

U-hu é pra jacu

Logo que eu li o genial post da Mary W. (tá...pleonasmo) sobre os brothers sempre acharem que animação e pegação em festa sempre se capitaliza em popularidade me vieram logo à cabeça as cenas mais grotescas do BBB para maiores. Aliás, alguém sabe se esse ano vai ter?

Pois bem. Uns minutinhos depois a nave Big Brother começava a despertar ressacada. Marcos mancando e Thatiana rouca. Só que às vezes ele esquece de mancar e ela esquece de fazer voz de rouca. Decidiram e desistiram de dormir quinhentas vezes como se isso fosse o suficiente para a construção de um enredo.

Esses dois participantes - que fizeram questão de quebrar tudo na festa de Baco - pecam pelo excesso de atitudes e por uma busca tola pela relevância em todos os momentos e seguimentos dda casa. Nada neles é natural. Essa necessidade desenfreada de aparacer é a maior bandeira de que tem gente cavando pauta a qualquer custo.

Marcelo e Thalita me parecem padecer do mesmo mal, mas usam de alguma parcimônia. Sabem ouvir e demonstrar interesse pelos outros e assim construir alianças sólidas.

Marcos ainda tenta se fazer útil gerenciando a cozinha, mas a Vidaloka talvez esteja construindo dentro da casa o mesmo patamar de rejeição que está conseguindo aqui fora.