Friday, April 18, 2008

Previously...em MINHA VIDA:

Eu tentei mas não deu pra ficar

Sem você enjoei de tentar

Me cansei de querer encontrar

Um amor pra assumir teu lugar

Eu tentei mas não deu pra ficar

Sem você enjoei de esperar

Me cansei de querer encontrar

Um amor pra assumir teu lugar

É muito pouco

Venha alegrar o meu mundo que anda vazio, vazio

Me deixa louca

É só beijar tua boca que eu me arrepioArrepio, arrepio

E o pior

É que você não sabe que eu sempre te amei

Pra falar a verdade eu também nem sei

Quantas vezes eu sonhei juntar

Teu corpo, meu corpo

Num corpo só

Vem

Se tiver acompanhado esquece,vem

Se tiver hora marcada esquece, vem

Vem

Venha ver a madrugada e o sol que vem

Que uma noite não é nada, meu bem

(Arlindo Cruz/ Picolé)

Wednesday, April 16, 2008

Direto do hipocampo de batalha


- Então turma, quantas palavras transparentes vocês conseguem ver neste texto?
- Se é transparente não dá pra ver, pssora.
- Lembra, vai... a gente tá falando disso desde fevereiro.
- Ah, tô ligado...é aquele bagulho de quando parece Português...sei.
- Bom...tem apartment aqui na linha 2, tem special na linha 8.
- Unhappy...
- Unhappy?
- Ué... unhappy não é UNHA?

Tuesday, April 15, 2008

Chega de saudade!

É uma sensação estranha. Ela geralmente se instala ainda durante a intro de um episódio de Cold Case, aos primeiros acordes de uma canção do Duran Duran, quando você pensa : " caramba...episódio anos 80!"

Se tem vodca vai vodca, se tem cerveja vai cerveja mesmo porque o que conta de fato é a absoluta certeza de que em cinqüenta minutos você estará se debulhando em lágrimas.

É meio também como aquele estado que a gente experimenta dois minutos antes de beijar um homem inédito. O medo do que já passou de mãos dadas com a excitação da novidade e...boom!...Batalha retorna com seu blog!

Antes de mais nada eu queria agradecer muito a todo mundo que perguntou e que insistiu. Jurei que não deixaria o último post completar trinta comentários seu uma explicação plausível para o meu sumiço, que vem desde aquela viagem, aquela que eu nem cabei contando,mas que por ter deixado a minha vida em suspenso por alguns dias ( ninguém tira férias em marçco impunemente...) acabou me assoberbando na volta.

E tem aquilo. Sem tempo pra ler os blogs amigos eu não ia encher esse aqui de posts, néam? A saudade de ler era bem maior que a de escrever, acreditem.

Teve luto, sim. Mas não teve bode. Fica, no entanto, pedido pra que todo mundo que eu amo se lambuze de repelente, o melhor perfume da estação. É um apelo pra quem tá dentro e pra quem tá fora desse Rio de amor que se perdeu.

Porque,meus amigos, só resta uma certeza, é preciso acabar com essa tristeza, é preciso inventar de novo o amooooooooooooooooooor.

Friday, March 07, 2008

Desidratei ainda agorinha


Tava companhando os mais previsíveis encontros e desencontros de Men in Trees. Sim, aquela série mulherzinha que virou meu manual de auto-ajuda. Litros via canais lacrimais.

São momentos assim, e a TPM, que parecem renovar meus votos com um tipo mais clássico e previsível de mulherice.

É que ontem, no bar, um gato que eu sonhei beijar a vida toda (hoje já com um pouco menos de cabelo e um pouco mais de pelo) e eu senti...PREGUIÇA. Juro. Beijar na boca já foi tão bom. Mas era no tempo em que eu acreditava.

A amiga que conversou comigo essa semana vai lembrar exatamente do que se trata assim que passar por aqui.

Pensar no caminho entre aquele beijo e a efetiva relação sexual de que tanto estou necessitada, e nas preliminares, e na eventual conchinha antes da retomada me convencem que, de algum jeito bem perverso, acabei assimilando um pouco o pragmatismo dos péssimos homens com quem eu tenho convivido.

E que eu talvez tenha curtido tanto aquele episódio especial de Men in Trees porque Jack e Marin, mesmo depois de meses separados, resolveram tudo ali na carroceria daquela picape charmosa.

Tá. Acho que ver essas cenas me deu ainda mais PRESSA.

Tuesday, March 04, 2008

É mais ou menos assim, Ril, "um feitiço sem farofa"

"São Paulo dá café, Minas dá leite e a Vila Isabel dá samba..."

Se a gente passa reto da Mangueira e faz uma pausa ali naquela faculdade ( acho que a única onde eu AINDA não estudei) que fica de cara para o estádio do Maracanã, a gente já está no perímetro que como eu disse ontem, tanto me agrada.

Num intervalo entre as aulas, para comprar pão, durex ou uns passes eu tenho duas opções: São Cristóvão ou Vila Isabel. É que na Mangueira não tem nada, gente. Sabem um bairro ao mesmo tempo industrial e residencial, cheio de calçadas vazias? Uma desolação.

No começo eu ia a São Cristóvão, mas nunca achava lugar para parar o carro. Um tumulto.

Numa primeira revisita à Vila, na feira de terça de manhã. Um novo mundo se abriu à minha alma ferrenhamente suburbana: na segunda semana o fruteiro já sabia o meu pedido, igualzinho ao padeiro, que funciona ali embaixo do consultório do meu gastro.

E à noite tem cereveja a beça pelas calçadas musicais. E sempre com essa aura meio Cheers, a ilusão de se estar num lugar where everybody knows your name. Com quase todas as facilidades daquelas terras boas da Zona Sul.

Eu acho que eu sou caipora demais para Botafogo ou Copacabana. Começo a ter noção de que a Baixada se esgota para mim mas preciso de acolhimento. E tô achando isso , aos poucos, na Vila Isabel do Noel que , mesmo enfeitada de calçadas musicais, tá longe do circuito turistinha viu, Ril? Por isso você não viu.

E é só falar em samba para a gente começar a rimar pobremente. Melhor passar a bola para a Carol Jr. e para a Ice Ice Baby contarem coisas da terra do Martinho com mais estilo e propriedade porque, dizem, "quem nasce lá na Vila, nem sequer vacila..."

Monday, March 03, 2008

Enquanto isso na tenda do pajé...

A "sociedade" fica ali no coração da Vila Isabel ( um dia ainda faço um post sobre como venho me apaixonando por esse bairro), já na vista do Morro dos Macacos.

É uma coisa Allan Kardec meets Santo Daime. Mais leitura do Novo Testamento e conselhos sobre a vida. Ok, se eu não tivesse sido absolutamente sugada pelo momento eu poderia ser cínica aqui e criticar o mau Português ou a sabedoria de rodoviária.

Mas nem sei bem se foi a beberagem, os passes ou as palavras reconconfortantes e compreensivas, mas eu saí da salinha me sentindo tão bem e e esperançosa. Mesmo com o sacerdote me dizendo para não comer carne, fumar, beber ou fazer sexo durante três dias.

Eu: (...)
Ele: Tá bom, minha filha, vem numa terça da próxima vez. E aproveita pra fazer a preparação três dias antes também, para a gente conseguir mais efeito. Vai com Deus. Smacks.

Como se o doutor Alberto tivesse me desalexandrado, sabem? Uma delícia ser eu agora, gente.

Friday, February 29, 2008

Coisas boas acontecem a pessoas boas.


E com o devido perdão aos desafetos: Eu sou MUITO boa. Pena não poder contar. Galega sabe. E pode garantir que é um pre-sen-tão.

Tem nada mais cafona que essa atitude "sua inveja faz o meu sucesso" e tals. É coisa de quem se dá importância demais.

Olho gordo, idem.

Mas a maneira como o sono vem me consumindo nas mesas de bar sugere mesmo alguma energia sugadora encostada em mim.

Vou a um centro espírita mais tarde tomar uns passes mesmo sendo uma materialista convicta que não crê em espíritos mas que acredita muito no bem que pode vir de um ser humano que dedica seu tempo a oferecer bons fluidos a quem não conhece.

O fim-de-semana de TODOS nós vai ser lindo. E o futuro também!

Tá bom, filhinha?

E Helen, me manda de novo o convite pro Bactéria. Fiquei tão honrada e surpresa que a emoção me fez apagar o e-mail. Mais uma pro pacote de coisas boas. Sério.

Wednesday, February 27, 2008

Beijo, se liga!

Eis que eu tenho um stalker.

Minha amiga Ana acharia divertido falar para um stalker que nem mesmo sabe o significado da palavra stalker.

Porque a gente tem experiência com letramento e tals e sabe que os minimamente alfabetizados não cultivam aquele irritante hábito de escrever em caixa alta.

Foi por isso também que eu dei um tempo nos detalhes da VP por aqui porque eles eram reproduzidos de forma maldosa e deturpada - como bem cabe aos obtusos (Oi? Te dou um Aurélio?) - bem no meu scrapbook.

Ignore. Outro perfil. Ignore. Outro. Ignore. Mais outro.E a gente vai ficar nessa punhetagem até eu recrutar um hacker de responsa.

Confesso que no fundo eu até fiquei meio vaidosa de saber que alguém se interessa tanto pela minha vida, mesmo nos momentos de calmaria. E que eu deixei de escrever esses dias para gerar uma crise de abstinência no meu stalker.

Mentira.

É que como o Big Brother também já deu e o campeonato do Flamengo já ficou velho, acabei ficando sem assunto.

Just for the record: CRÉEEEEEEEEEEEEEEEU! (E não é só para a torcidas rivais)

Mas eu tô aqui. Ciente de que fiz uma boa ação. Porque o meu stalker vai amaaaaaaaar ter sido citado nesse espaço que ele acompanha com tanta atenção e carinho.

Monday, February 25, 2008

Oi, Leandro!

Com a correria da volta as aulas e na ausência de sucessão de eventos relevantes na minha VP, passo hoje só para deixar um beijo especial para o meu fiel fã-clube da Ilha do Governador.

Thursday, February 21, 2008

No quartel de Abrantes

* Estou gorda. E dura, sem poder comprar novas roupas que disfarcem a minha recém adquirida pança.

* Ontem na aula NÃO TINHA CARTEIRA para todos os alunos. Eles estudaram EM PÉ. Algum leitor por acaso trabalha no RJ TV?

Lembram , né? Eu precisei mudar de escola porque fiquei excedente numa unidade onde quatro turmas foram eliminadas. E eles resolvem assim, enchendo as salas...o diário novo tem 55 linhas...para 55 nomes. Vai ser engraçado.

* Pelo menos o Flamengo vence clássicos e meu cabelo tá lindo. Mas aí eu ligo a TV e aquele doutor e aquela menina pastora louca tão lá falando merda e se marqueteando como gente melhor que os outros. BALDES.

* Mas a única verdade que importa mesmo é que eu nunca estive tão LISA em toda a minha vida. E não é do meu cabelo que eu estou falando. E nem de dinheiro.

* Hoje eu vou tomar um porre e agarrar o primeiro perdedor que cruzar o meu caminho. Só para vir aqui reclamar amanhã.