Dizem que a mulher é o sexo frágil...

mas que mentira absurda!

Ao menos no Big Brother Brasil 7.

Notaram que os homens ralaram rapidinho, um a um? Na semana passada a proporção era de seis para três. Dois de três, tremendos babacas. Mais ou menos como aqui fora.

As garotas do BBB, de uma maneira ou de outra e negando as máximas que dão conta da falsidade entre calcinhas, foram extremamente fiéis umas às outras. Apenas ontem uma líder ( quase sempre uma garota, repararam?) indicou outra menina para a berlinda em meio a juras de amizade eterna que são reconfirmadas a cada minuto.

Na semana da mulher, vamos olhar de perto esses perfis que à primeira vista pareciam tão semelhantes e que no desenrolar do jogo foram se desenhando como um interessantíssimo estudo sobre a inveja e a auto-estima.

Não é de se estranhar que a figura central dessa edição do Big Brother seja justamente uma representante do sexo feminino.

Íris esteve no coração de todas as polêmicas e de certa forma ainda sobrevive no discurso recalcado das que agora se sentem aliviadas por sua ausência, comemorando as tais "oportunidades iguais" pelas quais diziam lutar.

De aparecer? Não creio. Siri tinha carisma e agia de maneira tão espontânea que era, aos olhos de suas companheiras de confinamento, como que real demais para ser verdade.

Sempre se achou o máximo e nunca escondeu de ninguém que se sentia em plenas condições de sair vencedora do jogo.

Por isso foi tão covardemente censurada, rejeitada e caçada .

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A esfíngica Analy, por exemplo, chora por não se sentir compreendida pelo público. Claramente prestigiada por Pedro Bial nos primeiros programas ao-vivo, nunca conseguiu , na interação com o apresentador, paracer minimamente espirituosa ou natural.

Nem acho que ela esconda uma sexualidade dúbia, não. O fato é que ela simplesmente se detesta e se sente desconfortável diante de qualquer pessoa que pareça conhecer e asumir seu lugar no mundo.

Foi natural que se tornasse uma espécie de guru espiritual das baratas-tontas Carolini e Fani, que mudam mais de opinião do que de biquini.

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Carol, a especialista em BBBs, deve ter crescido sempre como a garota mais bonita da pracinha. Entrou na casa convicta de que se tornaria um símbolo sexual do quilate de Juliana Paes.

Ao se dar conta de que a caipira de flor no cabelo vinha chamando mais atenção do que ela acabou se conformando - ao menos no discurso - com o papel de coadjuvante.

Mas não sem que antes cooperasse para que Siri fosse eliminada. É que a carioca - que entrou na casa fantasiada de índia dos pés à cabeça- não queria que mais um estereótipo ( ela só decorou o dicionário até a letra E) fosse vencedor do programa.

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É um caso parecido com o da Bruna, que devia ser a pessoa mais interessante de sua pequena Taió (SC). Ela se acha tão iluminada por Deus que ainda se vê em condições de vencer.

Não passa de uma Amélia do Alberto, já que sempre vota com o coração...de acordo com o que é conveniente para ele que, aliás, podiia convidar os mesmos cientistas que deveriam investigar a sincronia de votos do antigo triângulo para também analisar como cinco cabeças diferentes votam por afinidade...na mesma pessoa.

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E a Fani, gente? Eu acho que ela é uma alma boa de verdade. Ela acredita em tudo o que essas três falam. Burra demais. E pensa pequeno, como eu já disse antes.

Aliás, só lucrou mesmo no BBB, quem saiu cedo e não se queimou em companhia do grupinho do mal. Vale mais uma imagem razoável aqui fora do que se matar pelo , terceiro lugar e uma merreca de cinqüenta ou trinta mil reais. Não vale a dor de cabeça. E a Faninha tá prestes a arrumar uma...

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A Flávia, coitada, não foi tão atropelada pelo caminho quanto parece. É esperta e tentou, com aquele irritantíssimo pára, garoto! , jogar também com o público espectador. Depois de se livrar da mala rebolativa passou a correr por fora - nos coraçõs de quem rejeitou o trio - pelo prêmio que agora ninguém tira mais do Diego.

Nunca criticou a edição ou pagou de diminuída. E é magra, né? Imagina como isso não deve irritar as outras?