And here we go again!..

Eu tinha semi-prometido passar a virada embaixo do edredon. Eu queria escapar das armadilhas que essa festa nos impõe invariavelmente em lugares lotados onde todo mundo se sente obrigado a se sentir feliz e esperançoso, coisas que eu não consigo mais fazer. Ao menos não no nível de totalidade exigida.

Pois acabei terminando o ano em Copacabana, na festa mais impensável e, descomprometida do script obrigatório (já que nem roupa nova eu comprei!) me diverti tanto, mas tanto que até agora meus pés dóem como nunca antes na minha vida.

Só mesmo depois da função pesada entre o Natal e o rèveillon é que eu começo a relaxar e me entender em férias.

Mas a ficha do ano novo só cai mesmo quando começa o Big Brother trazendo à tona o mais do que necesário direito de ser fútil e preconceituoso. Ao menos por um verão.

Já olharam os participantes? Quem será a putona? Quem será o viadinho? Parece que esse ano tem uma lésbica.

Adoro as especulações. Sim, e homem bonito de sunga. De preferência com a quantidade ideal de pêlos. Sofrer e criticar a manipulação dos editores...para tudo se acabar sempre bem ali depois da Semana Santa. Quando o ano começa de verdade, néam?