Sábado chuvoso na Lapa tem cara de roubada. Ninguém na rua e fila para entrar em tudo quanto é lugar. A do Teatro Odisséia ontem quase dobrava a esquina.
Meus amigos e eu encontramos abrigo na festinha que rola toda sexta e sábado no casarão do Tá na Rua. Foi a minha segunda vez por lá , mas só ontem me dei conta de como aquele lugar é legal.
Fora os adereços que emprestam um clima todo carnavalesco ao ambiente praticamente sem decoração alguma, as músicas podem variar , em uma mesma seqüência, de Ney Matogrosso a Danda e Taffarel.
Para quem quer beijar tem gato gringo, gato negão e gato mauricinho. Quem não quer pode se esbaldar em qualquer cantinho sem medo da xepa. Ambiente quase familiar.
R$ 5,00 compram uma pulseirinha que permite acesso irrestrito àqueles que porventura possam temer estar perdendo alguma coisa lá fora, onde aliás, a bebida não é mais barata.
Mesmo com a liberdade que a pulseirinha oferece, a pista estava lotada às duas da manhã. E a minha calça jeans já ensopada de suor. Depois eu conto que efeitos esse samba teve sobre meu corpo...
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5 comments:
Você vai acabar virando ponto turístico da Lapa, amiga. Única pergunta que interessa: ganhou algum gringo/negão/mauricinho?
Ih, Aninha, sabe aquela noite de dançar de olho fechado e dedinho pro alto? TODAS as minhas noites na Lapa são assim. Não pego ninguém.
adoro samba..quero ir com tu e voltar pra casa toda esgulepada..kkkkkkkkkkkkkkkk
morrer de dançar e bebida cara....
kkkkkkkk
xerin...
Nos meus livrinhos de história sempre via os arcos e achava q seria o ponto mais interessante dali...Mas a Lapa sem a Andréa nao tem majestade alguma!
Eu particulamente não gosto da Lapa. Não sei ao certo o porque. Sinto um clima meio cafageste, meio mambembe, meio sei lá o que,entendem? Não que eu seja um mauricinho, não. Mas como admirador da beleza, gosto de visnumbrar um ambiente harmoniosos e porque não dizer: que eu veja algum futuro!
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