Inspirada pelo charme da interpretação de Meryl Streep como a arrogante e elegantérrima editora Miranda Priestley em
O Diabo veste Prada , resolvi também oferecer às minhas leitoras algumas dicas de estilo.


Como ponto de partida, uma linha austera que combina apenas com mulheres mais vividas e que sabem exatamente o que querem do mundo.
Tanto o
terninho Chanel quanto
Liam Neeson, passam uma mensagem de auto-confiança por parte de quem não se preocupa mais apenas com a imagem. Sexy, sim, mas não de forma ostensiva. Por trás do
tweed pode haver uma lingerie matadora. Liam Neeson na cama só pode ser , igualmente,
uma surpresa.


Os jovens clássicos, como
Nicholas Cage e a
Levis 505 podem também não paracer escandalosamente sexies, mas contam com eleitorado cativo: gente que não quer demorar mais de dois segundos para escolher um filme ou o que vestir e que sempre decide com base na familiaridade e no conforto. E que quase nunca erra a combinação. E não interessa que o cabelo esteja falhando e o tecido puindo, a sensualidade parte muito mais da atitude. Sucesso de público ga-ran-ti-do!


Tem também aquele estilo atemporal e
anti-moda que só gente mesmo com muita personalidade pode usar. Ser pouco convencional como
Johnny Depp implica num preço social que muito poucos estão dispostos a pagar. Pra sair por aí combinando bandana e saia de filó, ou para fazer de
Piratas do Caribe um sucesso global, você tem que ser muito, mas muito bom mesmo. Ou boa.
Johnny Depp às vezes some, igualzinho àquele acessório
vintage que a gente esquece no fundo da gaveta. Mas os dois, quando dão as caras, emprestam um toque especial a qualquer produção.


Agora, as vedetes da estação: o
look marinheira e o gatíssimo
Josh Hartnett, astro de
Dália Negra. Há um ano a gente não podia desconfiar que seriam esses os arrasa-quarteirão de 2006. Pode ser até que em 2007 a gente já tenha enjoado da cara deles, mas nao há como negar: lindos, meigos e gostosos, eles bem poderiam permanecer na crista da onda por mais algum tempo.
"Na crista da onda", por sinal, é uma expressão bem demodê. Acho melhor eu parar por aqui antes que me exijam um
post que combine Andrew MacCarthy e polainas. Melhor não, né?